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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Karl Marx, o ancestral do modelo político de genocídio


           
Moses Mordechai Marx Levi” (1818 – 1883) e “Friedrich Engels” (1820 – 1895) foram os idealizadores da teoria que foi chamada por eles de socialismo científico e que se popularizou como marxismo ou socialismo marxista. Esta teoria foi desenvolvida com base na observação e crítica atentas e minuciosas da sociedade em que viviam. (VICENTINO, p. 97).
           Moses Mordechai Marx Levi, mais conhecido como Karl Marx e Friedrich Engels, atuaram juntos na criação dos conceitos do socialismo científico, entre os principais conceitos podemos destacar a dialética, o modo de produção e a luta de classes, esses conceitos influenciaram profundamente o estudo das sociedades nos séculos XIX e XX.
          Segundo George Watson, Historiador da Universidade de Cambrigde no documentário THE SOVIET STORY (2009) “somente o socialismo advogou publicamente o genocídio nos séculos XIX e XX”. Ainda segundo George Watson: “Primeiro apareceu em Janeiro, 1849, no jornal de Karl Marx, Nova Gazeta Renana. Friedrich Engels escreveu sobre a guerra de classes, nos termos marxistas. Quando a revolução socialista acontecer, a guerra de classes acontecer. Haverá sociedades primitivas na Europa, dois estágios atrás. Porque eles nem sequer eram capitalistas ainda. E ele tinha em mente os bascos, os bretões, os escoceses, os sérvios. Ele chamava-os de "lixo racial", falava mal do hungarianismo, e da “imundice” dos povos eslavos, e que a Polônia não tinha razão de existir, e eles teriam que ser destruídos, porque estando dois estágios atrás na luta histórica, seria impossível trazê-los ao nível dos revolucionários”. O documentário THE SOVIET STORY (2008) exibe os trechos descritos acima, publicados em uma edição do jornal de Karl Marx, Nova Gazeta Renana, de Janeiro de 1849.














                                          
             
            O documentário A História Soviética (The Soviet Story), 2008,  é dirigido por Edvins Snore, que por 10 anos dedicou-se a coletar informações nos hoje disponíveis arquivos russos e dois anos filmando em vários países, entre os entrevistados no filme estão historiadores ocidentais e russos como Norman Davies, George Watson e Boris Sokolov, o escritor russo Viktor Suvorov, o dissidente soviético Vladimir Bukovsky, membros do Parlamento Europeu e também as vítimas de terror soviético. 
            Este documentário exibe documentos e jornais autênticos, onde o marxismo apresenta-se com a premissa básica de que “matar é essencial”, assim como o ódio por certas “raças” fazia parte da visão de mundo (cosmovisão) de Karl Marx, o socialismo publicamente advogou o genocídio no século XIX e XX. Ficando evidente o elo histórico: Lênin, Stalin, Hitler.


            Segundo a REVISTA HUMANUS (2001) Karl Marx elogia a burguesia por haver reduzido o número de camponeses, supostamente o camponês não compartilharia da mesma dignidade do trabalhador industrial, pois para Marx a relação homem/natureza é necessariamente de antagonismo: ou se domina ou se é dominado. O único trabalho que Karl Marx reconheceria, seria o trabalho industrial, mediante o qual o homem se rebela real e eficazmente contra a natureza.
           Segundo Karl Marx, (Nova Gazeta Renana, 11/07/1848), “só existe um modo pelo quais as agonias assassinas de morte da velha sociedade e o nascimento sangrento da nova sociedade pode ser encurtado, simplificado e concentrado, e esse modo é o terror revolucionário”.
           O Historiador George Watson, da Universidade de Cambrigde no documentário THE SOVIET STORY (2008) pressupõe que Karl Marx foi o ancestral do modelo político de genocídio por não encontrar pensamento semelhante antes dele.
            

 

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